Pais de tenistas II

Como técnico dei-me sempre muito bem com pais de meus jogadores, os atuais, os que já passaram pela minha academia. Tenho especial carinho pela oportunidade e expectativa de poder ajudar fazer a diferença na vida de pessoas não só hoje, mas por todo futuro que há por vir. A grande maioria dos atletas carregam dentro de si crenças negativas, acúmulos de ansiedades de medo do fracasso e levam isto para dentro das quadras de tênis. Há uma lei universal imutável que em primeiro lugar os melhores resultados e de maior criatividade são obtidos pelos pais, professores, técnicos e atletas que conseguem gerar um ambiente sem tensões, desenvolver a habilidade de relaxar onde quer estejam, seja; durante treinos, durante duras competições ou pós-competição.

O campo do relacionamento pais, técnicos, professores deve ser regido pela sinceridade de diálogos, honestidade de princípios e franqueza como item fundamental. Os pais não investem só financeiramente. Grande investimento emocional envolve diuturnamente a busca de cada pai, filho. Onde tanto pais e filhos anseiam compreender e serem compreendidos. A comunicação não verbal requer ser vigiada, corrigida e estimulada entre pais, professores, técnicos e atletas em busca da eficácia de resultados com foco claro em convivências gratificantes já que ninguém é tão bom que na alternância da vida e no esporte que viva só de vitórias ou por outro lado, só de derrotas.

A maior de todas as sabedorias que encontramos são os aprendizados que as vitórias e as derrotas trazem! A mensagem final deste artigo é sobre o espelho que devolve o reflexo do seu próprio rosto, assim, que todos invistam em reprogramar o cérebro e as mensagens não verbais comunicadas aos seus filhos em jogos, treinos. Quando nosso filho entra em quadra afloram muitos sentimentos, angústias, sensações de difícil percepção que exigem autocontrole de nós pais.

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